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Porfessora de Arte, envolvida no processo de apendizagem dos meus alunos, preocupada em criar oportunidades de informações de Arte e Cultura, um espaço para todos, de perguntas e respostas, comentários e trocas de informações.

domingo, 26 de julho de 2009

PESQUISA - RESPONDAM POR FAVOR -


Gosto muito de trabalhos manuais, e ao montar este blog, comecei a refletir e descobrir que na minha raiz, o fazer algo é muito vívido, meu avô paterno marceneiro, minha avó paterna costureira, minha avó materna, bordadeira, tricoteira, e uma sensibilidade enorme em Arte,cantava divinamente, meu avô materno alfaiate,meu outro avô materno pianista....e esta é uma história a ser contada um dia...

Mas o que eu quero saber é o seguinte.O que você sabe fazer? Qual a sua habilidade?Pintar,dançar, cantar, cozinhar, desenhar... Seja ela qual for. Vamos lá, responda por favor...



a obra que coloquei é do artista Arnaldo Antunes

Lembranças


Como se não fosse suficiente a Carol reclamar aqui no Blog que eu não fiz uma capa de caderno para ela, pois ela tem direito, é irmã....Ela me ligou
E no meio do papo, nos lembramos das colchas de retalho que a vó Luzia, minha avó paterna fazia...
Era de uma simplicidade enorme, mas com amor maior.Todos os netos tem as suas e filhos também, e eu e a Carol fomos nos lembrando do tempo que a vó as fazia...
Como sou a irmã mais velha, fui contando coisas pra Carol que ela nem sabia...
Bem, a vó Luzia era uma mulher muito simples, que se apropriou do patchwork de uma forma muito verdadeira, aproveitando os retalhos para aquecer filhos e netos, minhas tias costuravam e as sobras de tecidos eram muitas, e na velhice minha avó além de cuidar da casa, de alguns filhos que viviam com ela, ainda cuidava de alguns netos, e costurava...
Ela as vezes me pedia pra colocar agulha na máquina, rs, ela não enxergava bem, e quando me via chegar falava : Fia, tava te esperando pra colocar linha na máquina pra mim! E depois que eu colocava a linha na máquina eu ganhava uma balinha, ela sempre tinha uma no bolso.
Ah, essa avó também me ensinou muito.
Convivi muito tempo com ela, Graças a Deus.
No tempo que meu pai estava sem carro, me lembro que em alguns domingos, eu e ele visitamos a vó, saíamos de casa cedo, levamos muitos franguinhos assados pra ela, e olha de ônibus até a casa dela era quase de se desistir, loooooooooonge demais.
O doce de banana que ela fazia, ninguém fazia igual.
E o bolinho de chuva?
Ninguém faz igual, porque a receita era uma mãozinha de açúcar, outra de farinha, etc,etc...Mas quem tem uma mãozinha igual a dela...Hummmm nesses dias de friozinho da até saudade de abrir o fogão e encontrar aqueles bolinhos de chuva prontinhos.
Eu sou uma privilegiada, tenho ainda uma colcha que ela fez pra mim a 17 anos mais ou menos, está até velhinha.
Sem ela saber ela fazia log cabin, de uma forma rústica, mas era uma verdadeira quilteira, olha só!!!
Vó Luzia, te amo!


Este caderno é da Maria Luiza também, faz parte dos trabalhos que fiz pra ela, mas como sou muito ansiosa não esperei pra fazer uma foto única, fico fazendo as fotos picadas.
Coisa de gente que não para.rsss Eu mesma.
Este coração ai grudadinho em uma rtança é móvel, só um charme a mais.

A aparição da máquina de costura propiciou a produção de vestimentas em escala industrial, reduziu o preço dos acessórios e foi a principal contribuinte para a emancipação da mulher. A idéia de se costurar usando uma máquina surgiu há mais de 200 atrás. A idéia passou pela cabeça de vários inventores,como Thomas Saint que foram desenvolvendo o aparelho de forma que ele se tornasse cada vez mais aperfeiçoado. Walter Hunt, na primeira metade do século XIX, combinou a lançadeira com a agulha de orifício na ponta para fazer o primeiro ponto fixo prático. A evolução máquina continuou graças aos esforços de homens como Allen B. Wilson e Isaac Merrit Singer .


SITE DE PESQUISA

http://parceiro.buscape.com.br/guia-de-compra-de-maquina-de-costura.html

História do Patchwork


O patchwork e quilt é um trabalho manual muito antigo. Desde a época do Egípicios antigos já vemos faraós usando roupas de patchwork e quilt desenhados nas paredes da pirâmides.

Na Europa, durante a idade média, roupas de quilts eram feitas de sobras de tecidos para serem usadas como proteção embaixo das armaduras de ferro. Naquela época também eram feitas colchas para aquecimento. O patchwork e quilt na idade média era uma coisa mais utilitária. O patchwork e quilt se espalhou por diversos países da Europa como Inglaterra, Alemanha, França e Itália.

Os peregrinos, colonizadores dos Estados Unidos, que fugiam da Inglaterra devido a perseguição religiosa, levaram este artesanato para o Novo Mundo. Este colonizadores eram muito rígidos e as mulheres eram incentivadas a fazer trabalhos manuais para que o “demônio” não tivesse espaço em suas mentes. Estas mulheres só tinham permissão para sair de casa em duas ocasiões, para ir a igreja ou para ir às reuniões de quilteiras (quilting bees).

Nestas reuniões elas faziam colchas, roupas e cortinas de retalhos de sobras de roupas ou mesmo de roupas velhas, porque não tinham dinheiro nem onde comprar tecidos. Em vez de costurar os retalhos de qualquer jeito as quilteiras pioneiras planejavam e costuravam formando padrões muito artísticos dando vasão às suas ambições, desejos, sentimentos e até mesmo suas posições políticas já que não tinham direito a voto. Naquela época todas as mulheres deveriam fazer 12 quilts antes de se casar (um quilt para cada mês do ano) e só então estariam prontas para casar.

Com a invenção da máquina de costura caseira em 1846, o patchwork e quilt passou a ser feito tanto à máquina quanto à mão. Após a segunda guerra mundial quando diversas mulheres foram trabalhar em indústrias e no comércio, houve um esquecimento do patchwork e quilt.

Na década de 70 houve um ressurgimento do patchwork e quilt, quando foram desenvolvidos diversos acessórios e instrumentos, como réguas e cortadores especiais, que, aliados ao uso da máquina de costura deram mais velocidade ao patchwork e quilt permitindo adaptar este trabalho manual ao ritmo de vida corrido do século 20 e 21. A indústria têxtil também passou a desenvolver estampas e cores especiais para o patchwork e quilt o que tornou infinita a paleta de cores e estampas tornando tecidos em uma espécie de tintas e os quilts em verdadeiras obras de arte. Por isso hoje em dia o patchwork e quilt é considerado mais que um artesanato, é considerado também uma arte.

Existem hoje, nos Estados Unidos, museus e galerias de arte especializadas no Patchwork e Quilt. Durante o Brasil colonial e imperial o patchwork e quilt ficou limitado aos escravos que usavam os retalhos das sobras das roupas de seus senhores assim como roupas velhas para fazer cobertas e roupas. Somente durante a república e com a imigração européia de italianos, alemães e posteriormente ingleses e americanos, o patchwork e quilt passou a ser mais difundido aqui no Brasil.



consegui este texto no site

http://www.evaeeva.com.br/Historia.htm

Estas são minhas obras de mais valor.
Maria Clara e Ana Luiza.
Tudo que faço é para o bem delas e pensando nelas.
Amo vocês.